Aquele meu imaginário de criança ( os sons dos travões, das carruagens a abanar, o trim-trim das passagens de nível, os cheiros do óleo dos travões, o suor do comboio cheio, as pessoas a conversarem, os mitras a berrarem ) continuam a existir naquela estação.
Quando tava a tirar o curso de fotografia, e me fartava de perder o comboio à noite, passei muito tempo por ali. Adorava olhar para o placar dos horários, sabia de cor as partidas para Madrid e para Paris, não me fosse um dia apetecer fugir de Lisboa.
1 comentários:
finalmente, um post dos antigos!
beijinhos*
Enviar um comentário