25 de julho de 2005

1.42 segunda feira | domingo ( depende do ponto de vista)

quando escrevia no meu caderninho, as coisas loucas que me iam na alma e no coração era SEMPRE assim que começava.
hoje não escrevo lá. escrevo antes aqui. sem olhar para trás, sem emendas ou remendos.
porque hoje aprendi uma forma de dar.

TRANSPARENTE,
deixar jorrar aquilo que temos cá dentro.

olhar para fora.

"tens que olhar para fora,
sem saber que dentro é que é o teu lugar

(...)

Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar

"
já dizia o Palma

quero apaixonar-me todos os dias. ver mil "pores-dos -sois" de cortar a respiração.
sentir o ventor a bater-me na cara. e ver o brilho dos teus olhos azuis. e esse mistério dos teus olhos verdes.

e criar!e voar! e sonhar!

ser ! sentir!

"
(...)

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,

Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz." Alberto Caeiro

e ouvir jazz de luz apagada e janela aberta.
e dançar ao luar, ao sol, à chuva...

e descobrir coisas sobre ti que mais ninguém sabe. aquele olhar de dúvida. o trejeito da sobrancelha. a cicatriz no joelho. e na mão, e no pé. ~

ai, ai...

sei lá.

acho que quero é viver.

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