era outubro e eu fazia anos. a minha mãe escolheu. o avô deu-me.
cutchi-cucthi. e fazia barulho com a cabeça. tinha coisas lá dentro.
( o joão, um dia tentou convencer-me que era droga, e que os senhores da fronteira iam ficar com ele)
andava comigo para todo o lado. sempre. aliás, quando accionei o alarme no louvre, ele lá estava, na minha mão.
durante a noite era natural acabar no chão, ou remetido para os confins dos lençois.
falava com ele. e quando estava triste dizia-lhe que ele era o meu
unico amigo. qualquer coisa assim.
sem querer, cresci.
hoje vou tirá-lo do armário.